Seminário de Vida no ES : Comunidade Cristã Fruto do Espírito Santo

18/05/2014 19:00

Todos os que abraçavam a fé viviam
unidos e colocavam tudo em comum.

Encerramos o Seminário de Vida no Espírito. A abençoada palavra partilhada foi Atos 2, 42-47
Percebemos que podemos aprimorar nossos conhecimentos, perseverando na doutrina através das formações, assumindo o chamado de Jesus Cristo. A Adoração, Santa Missa (fração do pão) nos deixa a cada dia unidos a um só corpo! 

Vamos viver os sinais e as maravilhas de Deus?

1. Perseverar na Doutrina dos Apóstolos
2. Perseverar na Comunhão
3. Perseverar no partir do pão
4. Perseverar nas orações
5. Ser temente a Deus

 A palavra comunhão significa “participação comum” – aquilo que partilhamos juntos. Quais foram as participações comuns que vivenciaram? Tinham uma alimentação comum ( v. 42 - “perseveravam... no partir do pão”) – a comunhão não se fazia com meros discursos mas com relacionamentos constantes ao redor da mesa; Tinham uma busca comum de Deus (“perseveravam... nas orações”) – a oração pessoal não era usada como justificativa para fugir da oração comunitária; Tinham ainda uma consciência comum ( v. 43a “em cada alma havia temor”) – temor não significa medo de Deus, mas “consciência da presença de Deus”, um Deus uno que se manifesta em três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), portanto, o Deus essencialmente comunitário. Assim, fica claro que o que lhes dava vitalidade no relacionamento uns com os outros era o relacionamento com Deus.

Esta solidariedade tinha características evidentes: seguimentada (v. 44 “todos os que creram...”) – a unidade atingia todos aqueles que tinham a fé em Jesus como pressuposto comum; a solidariedade que agrada o coração de Deus é a que vem como resultado da fé e não como uma tentativa de comprar a graça de Deus através de obras solidárias; relacional (v. 44 “... estavam juntos”) – solidariedade é mais do que a doação de bens, é a doação de si mesmo num relacionamento duradouro; Abrangente (v. 45 “tinham tudo em comum”) – o espírito comunitário era tão forte que nada nem ninguém era excluído destas relações solidárias, na verdade eles viam como partes de uma grande família; sacrificial (v. 44 “vendiam as suas propriedades e bens) – a assistência que eles prestavam uns aos outros não era decorrentes das sobras de suas posses e bens, mas decorrente daquilo que para eles tinha grande valor; isto não significava, porém, que não houvesse nenhuma propriedade particular na igreja primitiva (compare com o v. 46);  oportuna (v. 44 – “distribuindo o produto entre todos à medida que alguém tinha necessidade”) – eles sabiam fazer uma ágil associação entre as possibilidades e as necessidades.

Avivamento nada mais é do que uma redescoberta intensa de Deus, por isso, só há avivamento onde há adoração profunda, diferenciada, qualificada e crescente de Deus. Na igreja primitiva esta adoração se dava de maneira harmoniosa no templo e nas casas, revelando que a adoração que Deus espera não se prende a um lugar, um dia, um rito, uma pessoa ou até mesmo a um horário. Suas características foram: diária (v. 46 “diariamente”), constante (v. 46 “perseveravam”), abrangente (v. 46 – “unânimes”) e prazeirosa.
 

por: Erika Andrade
Trechos: Comunidade Pedra Viva